Pollyanna é uma garotinha de
11 anos que ao perder o pai acaba indo parar na casa de sua única parente, a
Tia Polly, irmã de sua falecida mãe. A tia da menina é uma pessoa muito amargurada
e que não demonstra nenhum tipo de carinho pela sobrinha, que por sua vez, não
se afeta com isso, já que seu pai, quando era vivo, a ensinou a jogar o “jogo
do contente”.
O jogo começou quando
Pollyanna era pequena e vivia com o pai em outra cidade. Eles eram muito pobres
e dependiam de doações para se sustentar. A menina, como qualquer outra,
esperava ganhar uma boneca. Porém, recebeu um par de muletas. É claro que ela
não gostou disso, mas seu pai a fez enxergar as coisas de outro jeito: ela
deveria ficar feliz por não precisar usar as muletas! Isso mudou a vida de
Pollyanna, de todas as pessoas que acabaram a conhecendo.
Mesmo com a morte do pai, o
tratamento péssimo recebido da tia, Pollyanna continuava feliz, jogando o jogo
do contente, e espalhando essa filosofia pela nova cidade e seus moradores. A menina
encontra algo de bom em tudo o que acontecia, mesmo que parecesse impossível.
“Muitas
vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão
acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar
a gente alegre; a questão é descobri-la.” Somente quem leu esse
livro entende a profundidade dessa obra que parece ser tão simples, mas que te
faz chorar, repensar a sua vida e vê-la de uma maneira mais alegre. As
perguntas que ficam são: Por que não fazer das palavras de Pollyanna algo significativo
em nossas vidas? Por que não ser feliz não importa o motivo e a situação? É só
descobrir o lado bom de tudo o que existe. Não vai ser difícil, pode acreditar.
O livro foi escrito por
Eleanor H. Porter e publicado em 1913. Conta com uma continuação, Pollyanna
Moça. Ganhou adaptações para o cinema nos anos de 1920 e 1960.
-Laluna
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