22 de abril de 2014

Que tal jogar o “Jogo do Contente”?


Pollyanna é uma garotinha de 11 anos que ao perder o pai acaba indo parar na casa de sua única parente, a Tia Polly, irmã de sua falecida mãe. A tia da menina é uma pessoa muito amargurada e que não demonstra nenhum tipo de carinho pela sobrinha, que por sua vez, não se afeta com isso, já que seu pai, quando era vivo, a ensinou a jogar o “jogo do contente”.
O jogo começou quando Pollyanna era pequena e vivia com o pai em outra cidade. Eles eram muito pobres e dependiam de doações para se sustentar. A menina, como qualquer outra, esperava ganhar uma boneca. Porém, recebeu um par de muletas. É claro que ela não gostou disso, mas seu pai a fez enxergar as coisas de outro jeito: ela deveria ficar feliz por não precisar usar as muletas! Isso mudou a vida de Pollyanna, de todas as pessoas que acabaram a conhecendo.
Mesmo com a morte do pai, o tratamento péssimo recebido da tia, Pollyanna continuava feliz, jogando o jogo do contente, e espalhando essa filosofia pela nova cidade e seus moradores. A menina encontra algo de bom em tudo o que acontecia, mesmo que parecesse impossível.
“Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la.” Somente quem leu esse livro entende a profundidade dessa obra que parece ser tão simples, mas que te faz chorar, repensar a sua vida e vê-la de uma maneira mais alegre. As perguntas que ficam são: Por que não fazer das palavras de Pollyanna algo significativo em nossas vidas? Por que não ser feliz não importa o motivo e a situação? É só descobrir o lado bom de tudo o que existe. Não vai ser difícil, pode acreditar.
O livro foi escrito por Eleanor H. Porter e publicado em 1913. Conta com uma continuação, Pollyanna Moça. Ganhou adaptações para o cinema nos anos de 1920 e 1960.
-Laluna

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